quinta-feira, 21 de maio de 2015

Aldo Novak

"Jamais troque o importante pelo interessante. Jamais troque qualidade por quantidade. Jamais troque o que deve ser feito pelo que você deseja fazer, mas que não tem importância nenhuma em sua vida.
Porque, " trocar o importante pelo interessante, é o melhor modo de perder os dois".

Planos - Aldo Novack



Algumas vezes os melhores planos resultam em… nada.
Algumas vezes a maior confiança em objetivos resulta em… nada.
Algumas vezes as mais incríveis oportunidades resultam em… nada.
Algumas vezes os mais profundos desejos resultam em… nada.
Planos, confiança, oportunidades e desejos ou qualquer outro predicado que você tenha, não são suficientes para empurrar uma bolinha de gude – aquelas pequenas esferas de vidro já esquecidas em algumas regiões do Brasil.
A despeito de todo o seu conhecimento em estratégia e tática, a despeito de toda a sua confiança em si mesmo ou em todos os seres do Olimpo, a despeito de tudo aquilo que a vida ofereça e a despeito de todo o desejo racional, emocional e instintivo do seu corpo, nada vai acontecer se você não fizer uma coisa – uma única coisa simples: agir.
Agir – agir sempre – e dar o primeiro passo da jornada é o que garante que as engrenagens do Universo sejam postas para funcionar. Mesmo uma ação pequena tem efeitos devastadores ao longo do tempo. Nada acontece antes de uma ação ser posta para funcionar.
Na Bíblia, o livro mais vendido do planeta, a primeira frase é: No princípio criou Deus os céus e a terra. A frase não fala que no princípio Deus refletiu, ou teve autoconfiança, ou viu uma oportunidade, ou estabeleceu um objetivo, ou esperou a sorte, ou contou com sua equipe de trabalho. Nada disso. A frase usada tinha o verbo criar.
Tudo começa com a ação. Naturalmente, isso não significa que você deva agir cegamente; significa que você deve agir na hora de agir. Muitos de nós construímos castelos perfeitos em nossas mentes, mas não agimos para levantar uma pedra sequer. Imaginamos tudo o que poderíamos fazer, mas não fazemos coisa alguma, sempre buscando ótimas razões para tudo aquilo que não fazemos.
Queremos melhorar nossas relações, desde que a outra pessoa mude, deixando a ação para ela.
Objetivamos tornar a qualidade de nossos produtos superior, desde que os funcionários façam um trabalho melhor, deixando a ação para eles.
Pensamos em melhorar nosso trabalho, desde que a empresa nos pague mais, deixando a ação para a corporação.
Sonhamos com nossa próxima casa, que será construída no futuro, desde que aquele bilhete de loteria seja premiado, deixando a ação para a sorte.
Embora todas essas coisas possam acontecer, provocar mudanças positivas em nossa vida não é problema de outros. É problema nosso.
Lembre-se de que as palavras “desde que” não estão marcadas no calendário. Sua vida está.
Faça o que você puder agora, com aquilo que você já tem. Mesmo que pareça ser muito pouco. Mesmo que seja somente um gesto, uma palavra, um olhar. Nenhuma ação é pequena demais, desde que seja uma ação.
Se existe somente barro, use-o para construir tijolos e os tijolos para construir as paredes do seu sonho. Se nem mesmo barro você tem, use sapé. Mas faça alguma coisa.
Hoje é o dia para você pegar seus melhores ou piores planos, seus prováveis e improváveis projetos e dar um passo, fazendo aquela ligação, visitando aquele cliente, redesenhando seu produto ou empresa, enviando aquele e-mail, dando aquele sorriso e aquele abraço, andando pelo chão-de-fábrica, assistindo uma palestra, indo ao parque com seu filho, enviando um cartão pelo correio (sim, eu disse correio, não pela internet) ou até conversando com você, no espelho de casa.
Nada acontece somente por estar em sua mente. Preencha seus dias com ação que leve o Universo a devolver algum tipo de reação, e certos resultados, talvez até mesmo inesperados, sempre virão.
As suas ações são os melhores intérpretes de seus pensamentos, como disse John Locke. Esta é, realmente, a única diferença entre quem faz e quem somente observa, quem vive e quem gostaria de viver. Madre Teresa de Calcutá não passou 50 anos planejando como ajudar as pessoas pobres. Ela simplesmente ajudava, e o resto aconteceu normalmente. Portanto, faça algo agora!



Você sabe que há algumas coisas, poucas, que são importantes e também interessantes, para serem feitas em sua vida. Geralmente, fazemos todas elas com grande prazer, porque são interessantes, embora costumemos dizer que fazemos por serem importantes. 

Você também sabe que há centenas, talvez milhares de coisas interessantes para fazer, em sua vida. Talvez mais de 100, apenas hoje. Festas, passeios, diversão. Mas não há horas suficientes, em um dia, nem mesmo dias suficientes, em uma vida, para fazermos tudo o que gostaríamos de fazer. Tudo o que é interessante, divertido, único, alegre e "imperdível", geralmente não é importante. 

Geralmente é apenas para obter prazer.

Também há algumas coisas importantes a serem feitas, em sua vida. Talvez, mais de cinco coisas, hoje. Talvez, menos. Não são tantas, mas por não serem necessariamente interessantes, geralmente não ganham nossa atenção e nosso foco. 

A maioria das pessoas não consegue fazer 1 coisa importante por dia, ou 365 coisas importantes por ano. Ficam adiando o quanto podem, e acabam realizando 10 ou 15 muito importantes em um ano. E esta média já está ótima, pensam. 

Ocorre que a vida se desdobra devido às coisas importantes que realizamos, não as que são meramente interessantes. A vida nos premia pelo que fazemos de diferente, não pelo que fazemos igual a todos os outros. Quando somos carneiros, e fazemos algo apenas porque "todo mundo faz", entregamos nossa própria senha para o lobo, e vamos calmamente para o matadouro do desastre. 

Jamais troque o importante pelo interessante. Jamais troque qualidade por quantidade. Jamais troque o que deve ser feito pelo que você deseja fazer, mas que não tem importância nenhuma em sua vida.


Porque, como disse Alex Bach, " trocar o importante pelo interessante, é o melhor modo de perder os dois".

Impulso
Sem impulso, nenhuma ave levanta vôo. Sem impulso, nenhum avião decola. Sem impulso, nenhuma bola atravessa o gol. Sem impulso, quase nada que vale a pena acontece.
Por outro lado, nada é mais mortal para a felicidade, o sucesso, o crescimento e a prosperidade financeira de longo prazos, do que decisões tomadas por impulso. Vamos entender melhor essa aparente ambigüidade, para que você passe a usar os impulsos, ao invés de ser usado por eles.
Veja o que quero dizer.

Quando um jogador vai bater um pênalti, na Copa do Mundo, o que ele faz? Fica ao lado da bola e dá um chute "alegre e impulsivo" na hora em que o juiz apita, como se estivesse jogando uma pelada de várzea? De jeito nenhum!

O jogador e-s-p-e-r-a.... respira fundo... anda para trás um pouco, d-e-v-a-g-a-r ... o-l-h-a para a barreira... o-l-h-a para o gol... deixa a torcida rezando... calibra a força muscular... busca sua fé interior, respira fundo novamente... anda mais um pouquinho para trás para ganhar momentum, olha para bola e calcula o ângulo de tiro, foca toda a sua mente no que vai fazer e, só depois, dispara toda sua energia em um impulso poderoso para tentar arrancar gritos de gol da sua platéia mundial!

Existe uma razão para o jogador fazer tudo isso, no pênalti. Se ele seguir esse ritual, tem 1 chance em 4 de fazer o gol (números médios, claro). Se ele não fizer isso, tem 1 chance em 105 (sim, eu disse cento e cinco!)... e estaria fora da seleção... Tente bater um pênalti sem dar um passo sequer para trás, e veja o que acontece.

A mesmíssima coisa acontece em sua vida. Cada decisão importante é um pênalti que você chutará para o gol. O que você prefere: 25% de chance de dar certo ou somente 0,95%? Não lute contra os números. Use-os a seu favor.

Ninguém deve chutar um pênalti, ou tomar uma decisão importante, antes de parar - voltar-um-pouquinho - olhar - focar - pensar -preparar e, então, chutar, ou decidir. O impulso é a última ação, jamais a primeira. Impulso serve para impulsionar, não para decidir. Já é difícil fazer o gol seguindo todas as regras (só uma chance em 4). Suas chances despencam, agindo impulsivamente.
Os desastres da decisão impulsiva

Sir Winston Churchill, costumava dizer que "as moças e os primeiro-ministros não deveriam tomar decisões impulsivamente". Eu acrescentaria: nenhum de nós.

Se você analisar as pessoas que estão ao seu lado, verá que a maior parte dos problemas e erros que elas vivem, ou viveram, foram causados por decisões tomadas por impulso. Isso costuma ser desastroso para pessoas e empresas.

Profissões são escolhidas com base no impulso, e estudantes descobrem que detestam suas carreiras, ou cursos, na pior hora possível; direções de vida são tomadas com base no impulso e, depois de alguns anos, você olha pelo retrovisor e se entristece com o tempo perdido; relacionamentos são decididos com base no impulso, e você acaba sem saber se fez, ou não, o que devia fazer; investimentos 'imperdíveis' são contratados com base no impulso, e você perde a poupança de anos por ter feito o que parecia ser o 'negócio da China'.

Quando os impulsos nos controlam, engordamos por comer tudo o que temos impulso em comer, ficamos sem dinheiro por comprar tudo o que temos o impulso em comprar e nos complicamos por fazer escolhas das quais nos arrependemos por muito tempo.

O problema é que muitas pessoas usam o impulso para decidir, quando deveriam usar o impulso para impulsionar.

NÃO DECIDA SOB PRESSÃO

Existe, sim, um truque elementar para usar o impulso, sem ser usado por ele. Simplesmente, inverta sua seqüência de ações, aplicando o impulso depois, bem depois, da sua decisão, jamais antes.

As decisões importantes são como receita de pão: deixe a massa crescer, antes de colocar no forno. Reserve. Na maior parte das vezes, a pressa em tomar uma decisão é exatamente o que destrói suas chances em decidir com lastro, mesmo quando a decisão está correta. Tente colocar um pão, cuja receita está perfeita, para assar antes de deixar a massa crescer e veja o desastre...

O impulso é essencial para o sucesso, mas somente quando é usado na reta final, muito depois de a decisão ter sido tomada. Como diz Josh Menen, "se impulso fosse garantia de sucesso, o mundo seria dos cangurus".

O Silêncio dos lobos

Pense em alguém que seja poderoso...
Essa pessoa briga e grita como uma galinha, ou olha e silencia, como um lobo?
Lobos não gritam. Eles têm a aura de força e poder. Observam em silêncio.
Somente os poderosos, sejam lobos, homens ou mulheres, respondem a um ataque verbal com o silêncio.
Além disso, quem evita dizer tudo o que tem vontade, raramente se arrepende por magoar alguém com palavras ásperas e impensadas.
Exatamente por isso, o primeiro e mais óbvio sinal de poder sobre si mesmo é o silêncio em momentos críticos.
Se você está em silêncio, olhando para o problema, mostra que está pensando, sem tempo para debates fúteis.
Se for uma discussão que já deixou o terreno da razão, quem silencia mostra que já venceu, mesmo quando o outro lado insiste em gritar a sua derrota.

Olhe.
Sorria.
Silencie.
Vá em frente.

Lembre-se de que há momentos de falar e há momentos de silenciar.
Escolha qual desses momentos é o correto, mesmo que tenha que se esforçar para isso.
Por alguma razão, provavelmente cultural, somos treinados para a (falsa) idéia de que somos obrigados a responder a todas as perguntas e reagir a todos os ataques.
Não é verdade !
Você responde somente ao que quer responder e reage somente ao que quer reagir.
Você nem mesmo é obrigado a atender seu telefone pessoal.
Falar é uma escolha, não uma exigência, por mais que assim o pareça.
Você pode escolher o silêncio.
Além disso, você não terá que se arrepender por coisas ditas em momentos impensados, como defendeu Xenocrates, mais de trezentos anos antes de Cristo, ao afirmar:

“Me arrependo de coisas que disse, mas jamais do meu silêncio".

Responda com o silêncio, quando for necessário. Use sorrisos, não sorrisos sarcásticos, mas reais. Use o olhar, use um abraço ou use qualquer outra coisa para não responder em alguns momentos. Você verá que o silêncio pode ser a mais poderosa das respostas. E, no momento certo, a mais compreensiva e real delas.

Meias Medidas

Uma coisa pela metade não chega a ser UMA coisa. É meia.

Meio automóvel não chega a ser um automóvel e, por mais que você queira ou por mais combustível que coloque no tanque, ele não vai levar você para a direção desejada. Ficará parado e, portanto, falhará.

Meio avião não voará, por mais fé que você tenha, por mais dinheiro que sua conta bancária mostre ou por maior que seja o apoio popular que você possua. Meio avião simplesmente não chega a ser um avião inteiro e, portanto, não sairá da pista. Seu vôo falhará.

Meia receita de bolo não fará um bolo inteiro, por melhor que seja a receita, o forno ou a cozinheira.

Se parece tão elementar que meio de algo não chega sequer a ser uma unidade, como você espera ter sucesso em qualquer coisa em sua vida dedicando-se pela metade? Quando observo minha própria biografia, vejo que a maior parte das minhas quedas aconteceram quando quebrei esta regra.

Aqueles de nós que acreditam que possam se comprometer pela metade, mantendo “um pé na canoa e outro no cais”, ou que preferem ficar “em cima do muro”, simplesmente não conseguirão atingir suas metas de vida.

“Meias medidas perdem todas as guerras”, já disse Napoleão. Isso não significa que medidas inteiras vençam todas as guerras, já que o oponente também pode estar se dedicando de corpo e alma. Mas, se qualquer um dos dois estiver comprometido pela metade, vence o que se comprometeu por inteiro, que luta mais, que busca mais, que se atira de cabeça à batalha com o cérebro, o coração e a paixão.

Vence a corrida o carro que tiver todos os cilindros funcionando no máximo de sua força, com o melhor motorista e a maior vontade. Ayrton Senna não era o único piloto a ter um carro excelente, mas os carros excelentes pilotados por Ayrton Senna tinham ao volante o melhor piloto. O mais dedicado e apaixonado pelo que fazia. Essa era a diferença. O comprometimento.

Comprometimento total traz vitórias arrasadoras!

O número estatisticamente absurdo de vezes nas quais a bandeira do Brasil era levantada nas provas de Fórmula 1, pelos braços de Senna, esmaga qualquer um que defenda as “meias medidas”.

Há, ao seu lado, pessoas comprometidas pela metade. Olhe-as…

São aquelas que fazem o mínimo necessário para não perderem o emprego, para não perderem a esposa (ou o marido), para não perderem o ano escolar. São os mestres do 50%, da nota “C”, da estratégia mais vulgar que existe para se esconder: ficando somente na metade de tudo, se comprometendo com o casamento somente a ponto de “ir levando”, ou que passam quatro anos na faculdade, de uma festa para outra.

Você pode enganar o sistema social, mas você não pode enganar as leis naturais. Não existe lugar no universo onde metade de algo seja um inteiro. Acostume-se a viver a vida por inteiro, não pela metade.
Meias medidas vão enganar você. Meias medidas não são as mais seguras, mas sim o caminho para a mediocridade. São o caminho para o fracasso no trabalho, nos relacionamentos, na vida pessoal e na vida das empresas de qualquer ramo de atividade.

Sua vida é um avião. Seu casamento é um avião. Sua carreira profissional é um avião. Sua empresa é um avião. Você, realmente, acredita que vai conseguir levantar vôo com qualquer destes aviões pela metade?

Afaste-se, enquanto é tempo, de qualquer pessoa especializada em viver pela metade. Procure e fique ao lado dos que se comprometem por inteiro. Daqueles que são apaixonados pelo que começam e apaixonados pelo que terminam. Estar com estas pessoas vai ajudar você a tornar-se uma delas.

Libere a paixão que existe em você.

Meias medidas perdem todas as guerras. Pare de taxiar na pista da vida.

Escolha a melhor opção e entregue-se com fé à ela.

Nada é mais poderoso do que a fé … usada na direção certa.

Sua vida pode ser uma comédia, uma aventura ou uma história de superação, sucesso e amor. Mas pode ser também um drama, uma trajédia ou a monotonia da não-mudança. 

Porque todos nós temos tudo isso em nossas vidas. O que muda é como editamos, em quais experiências mantemos o foco e sobre o que falamos. 

Fale do drama, e sua vida será um drama. Fale da aventura e a mesma vida será deliciosa



Desista de algo importante uma vez, e você perderá a confiança de outra pessoa. Desista duas vezes, e você perderá a confiança de um grupo de pessoas. Desista várias vezes, e nem mesmo confiará mais em si mesmo


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