quinta-feira, 31 de março de 2011

ALMA DO MUNDO - CHICO XAVIER

UMA DAS MAIS LINDAS MENSAGENS! QUANDO NÃO ME SINTO BEM, EU A LEIO E  TUDO FICA BEM...


                                        A ALMA DO MUNDO
                                           CHICO XAVIER
Quando você conseguir superar graves problemas de relacionamentos, não se detenha na lembrança dos momentos difíceis, mas na alegria de haver atravessado mais essa
prova em sua vida.

Quando sair de um longo tratamento de saúde, não pense no sofrimento que foi necessário enfrentar, mas na benção de Deus que
permitiu a cura.

Leve na sua memória, para o resto da vida, as coisas boas que surgiram nas dificuldades.
Elas serão uma prova de sua capacidade, e lhe darão confiança diante de qualquer obstáculo.

Uns queriam um emprego melhor;
outros, só um emprego.
Uns queriam uma refeição mais farta;
outros, só uma refeição.
Uns queriam uma
  VIDA mais amena;
outros, apenas
VIVER
Uns queriam pais mais esclarecidos;
outros, ter pais.

Uns queriam ter olhos claros; outros, enxergar.
Uns queriam ter voz bonita; outros, falar.
Uns queriam silêncio; outros, ouvir.
Uns queriam sapato novo; outros, ter pés.

Uns queriam um carro; outros, andar.
Uns queriam o supérfluo;
outros, apenas o necessário.
Há dois tipos de sabedoria:
a inferior e a superior.

A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe e a superior é dada pelo quanto ela tem consciência de que não sabe. 
Tenha a sabedoria superior. Seja um eterno aprendiz na escola da vida.

A sabedoria superior tolera, a inferior julga;
a superior alivia, a inferior culpa;
a superior perdoa, a inferior condena.
Tem coisas que o coração só fala para quem sabe escutar!

UM GRANDE HOMEM - ARNALDO JABOR

 Para que os homens reflitam! E nós mulheres tomem a iniciativa.




Nós homens nos caracterizamos por ser o sexo forte, embora muitas vezes caiamos por debilidade.
Um dia, minha irmã chorava em sua casa... Com muita saudade, observei que meu pai chegou perto dela e perguntou o motivo de sua tristeza.
Escutei-os conversando por horas, mas houve uma frase tão especial que meu pai disse naquela tarde, que até o dia de hoje ainda me recordo a cada manhã e que me enche de força.
Meu pai acariciou o rosto dela e disse: “Minha filha, apaixone-se por Um Grande Homem e nunca mais voltará a chorar".
Perguntei-me tantas vezes, qual era a fórmula exata para chegar a ser esse grande homem e não deixar-me vencer pelas coisas pequenas...
Com o passar dos anos, descobri que se tão somente todos nós homens lutássemos por ser grandes de espírito, grandes de alma e grandes de coração, O mundo seria completamente diferente!
Aprendi que um Grande Homem... Não é aquele que compra tudo o que deseja, porque muitos de nós compramos com presentes a afeição e o respeito daqueles que nos cercam.
Meu pai lhe dizia:
"Não se apaixone por um homem que só fale de si mesmo, de seus problemas, sem preocupar-se com você... Enamore-se de um homem que se interesse por você, que conheça suas forças, suas ilusões, suas tristezas e que a ajude a superá-las.
Não creia nas palavras de um homem quando seus atos dizem o oposto.
Afaste de sua vida um homem que não constrói com você um mundo melhor.  Ele jamais sairá do seu lado, pois você é a sua fonte de energia...
Foge de um homem enfermo espiritual e emocionalmente, é como um câncer matará tudo o que há em você (emocional, mental, física, social e economicamente)
"Não dê atenção a um homem que não seja capaz de expressar seus sentimentos, que não queira lhe dar amor."
Não se agarre a um homem que não seja capaz de reconhecer sua beleza interior e exterior e suas qualidades morais.
Não deixe entrar em sua vida um homem a quem tenha que adivinhar o que quer, porque não é capaz de se expressar abertamente.
Não se enamore de um homem que ao conhecê-lo, sua vida tenha se transformado em um problema a resolver e não em algo para desfrutar”.
 Não se apaixone por um homem que demonstre frieza, insensibilidade, falta de atenção com você, corra léguas dele.
 Não creia em um homem que tenha carências afetivas de infância e que trata de preenchê-las com a infidelidade, culpando-a, quando o problema não está em você, e sim nele, porque não sabe o que quer da vida, nem quais são suas prioridades.
Por que querer um homem que a abandonará se você não for como ele pretendia, ou se já não é mais útil?
Por que querer um homem que a trocará por um cabelo ou uma cor de pele diferente, ou por uns olhos claros, ou por um corpo mais esbelto?
Por que querer um homem que não saiba admirar a beleza que há em você, a verdadeira beleza… a do coração?
Quantas vezes me deixei levar pela superficialidade das coisas, deixando de lado aqueles que realmente me ofereciam sua sinceridade e integridade e dando mais importância a quem não valorizava meu esforço?
Custou-me muito compreender que GRANDE HOMEM não é aquele que chega no topo, nem o que tem mais dinheiro, casa, automóvel, nem quem vive rodeado de mulheres, nem muito menos o mais bonito.
Um grande homem é aquele ser humano transparente, que não se refugia atrás de cortinas de fumaça, é o que abre seu CORAÇÃO sem rejeitar a realidade, é quem admira uma mulher por seus alicerces morais e grandeza interior.
Um grande homem é o que cai e tem suficiente força para levantar-se e seguir lutando...
Hoje minha irmã está casada e feliz, e esse Grande Homem com quem se casou, não era nem o mais popular, nem o mais solicitado pelas mulheres, nem o mais rico ou o mais bonito.
Esse Grande Homem é simplesmente aquele que nunca a fez chorar… É QUEM NO LUGAR DE LÁGRIMAS LHE ROUBOU SORRISOS…
Sorrisos por tudo que viveram e conquistaram juntos, pelos triunfos alcançados, por suas lindas recordações e por aquelas tristes lembranças que souberam superar, por cada alegria que repartem e pelos 3 filhos que preenchem suas vidas.
Esse Grande Homem ama tanto a minha irmã que daria o que fosse por ela sem pedir nada em troca...
Esse Grande Homem a quer pelo que ela é, por seu coração e pelo que são quando estão juntos.
Aprendamos a ser um desses Grandes Homens, para vivenciar os anos junto de uma Grande Mulher e NADA NEM NINGUÉM NOS PODERÁ VENCER!
Envio esta mensagem aos meus AMIGOS "HOMENS", para que lhes toque o coração e tratem de fazer crescer esse GRANDE homem que vive dentro deles.
E às minhas amigas "mulheres" para que SAIBAM ESCOLHER ESSE GRANDE HOMEM QUE  DEUS TEM PARA ELAS.
Arnaldo Jabor 

terça-feira, 29 de março de 2011

Conto Judaico - Fábula da Verdade


Um dia, a Verdade andava visitando os homens sem roupas e sem adornos, tão
nua como o seu nome.E todos que a viam viravam-lhe as costas de vergonha
ou de medo e ninguém lhe  dava as boas vindas.
Assim, a Verdade percorria os confins da Terra, rejeitada e  desprezada.

Uma tarde, muito desconsolada e triste, encontrou a Parábola, que passeava  alegremente, num traje belo e muito colorido.
- Verdade, por que estás tão abatida? - perguntou a Parábola.
- Porque devo ser muito feia já que os homens me evitam tanto!
- Que disparate! - riu a Parábola - não é por isso que os homens te evitam.
Toma, veste algumas das minhas roupas e vê o que acontece.

Então a Verdade pôs algumas das lindas vestes da Parábola e, de repente,por  toda à parte onde passa era bem-vinda.
- Pois os homens não gostam de encarar a Verdade nua;  eles a preferem disfarçada.
  Vamos refletir... vale a pena!

segunda-feira, 28 de março de 2011

MENSAGEM LIDA NA FORMATURA DO CURSO DE MEDICINA PUC/PR 2010


PARABÉNS AO ORADOR DESTA TURMA DE FORMANDOS!

               Boa noite a todos! 
Hoje estou aqui para prestar uma homenagem ao primeiro, maior e melhor médico da história da humanidade!
Deus é esse médico, o médico dos médicos, e o mais excelente  conhecedor do corpo humano. Todas as células e tecidos, órgãos e  sistemas, foram arquitetados por Ele, e Ele entende e conhece a sua criação melhor do que todos. Que médico mais excelente poderia existir? Deus é o primeiro cirurgião da história. A primeira operação? Uma toracoplastia, quando Deus retirou uma das costelas de Adão e dela  formou a mulher. Ele também é o primeiro Anestesista, porque antes de retirar aquela  costela fez um profundo sono cair sobre o homem. Deus é o melhor Obstetra especialista em fertilização que já existiu!  Pois concedeu filhos a Sara, uma mulher que além de estéril, já estava  na menopausa havia muito tempo! 
Jesus, o filho de Deus, que com Ele é um só, é o primeiro  pediatra da história, pois disse: “Deixem vir a mim as crianças,  porque delas é o reino de Deus!” Ele também é o maior reumatologista, pois curou um homem que tinha uma  mão ressequida, ou, tecnicamente uma osteoartrite das articulações  interfalangeanas.
Jesus é o primeiro oftalmologista, relatou em Jerusalém, o primeiro  caso de cura em dois cegos de nascença. Ele também é o primeiro emergencista a realizar, literalmente, uma  ressuscitação cardio-pulmonar bem sucedida, quando usou como  desfibrilador as suas palavras ao dizer: “Lázaro, vem para fora!”, e  pelo poder delas, ressuscitou seu amigo que já havia falecido havia 4  dias. 
Ele é o melhor otorrinolaringologista, pois devolveu a audição a um  surdo. Seu tratamento? O poder de seu amor. Jesus também é o maior psiquiatra da história, há mais de 2 mil anos  curou um jovem com graves distúrbios do pensamento e do comportamento! Deus também é o melhor ortopedista que já existiu, pois juntou um  monte de ossos secos em novas articulações e deles fez um grande  exército de homens. Sem contar quando ele disse a um homem coxo:
“Levanta, toma a tua maca e anda!”, e o homem andou! O tratamento  ortopédico de quadril mais efetivo já relatado na história!
 A primeira evidência científica sobre a hanseníase está na Bíblia! E  Jesus é o dermatologista mais sábio da história, pois curou  instantaneamente 10 homens que sofriam desta doença.
 Ele também é o primeiro hematologista, pois com apenas um toque curou a coagulopatia de uma mulher que sofria de hemorragia havia mais de 12 anos e que tinha gastado todo o seu dinheiro com outros médicos em tratamentos sem sucesso.
 Jesus é ainda, o maior doador de sangue do mundo. Seu tipo sanguíneo?  O negativo, ou, doador universal, pois nesta transfusão, Ele, ofereceu  o seu próprio sangue, o sangue de um homem sem pecado algum, por todas  as pessoas que tinham sobre si a condenação de seus erros, e assim, através da sua morte na cruz e de sua ressurreição, deu a todos os que  o recebem, o poder de se tornarem filhos de Deus! E para ter este  grande presente, que é a salvação, não é necessário FAZER nada, apenas
 crer e receber!
 O bom médico é aquele que dá a sua vida pelos seus pacientes! Ele fez  isso por nós!
 Ele é um médico que não cobra pelos seus serviços, porque o presente  GRATUITO de Deus é a vida eterna!
 No seu consultório não há filas, não é necessário marcar consulta e nem esperar para ser atendido, pelo contrário, Ele já está à porta e  bate, e aquele que abrir a seu coração para Ele, Ele entrará e fará
 uma grande festa! Não é necessário ter plano de saúde ou convênio,  basta você querer e pedir! O tratamento que ele oferece é mais do que  a cura de uma doença física, é uma vida de paz e alegria aqui na terra  e mais uma eternidade inteira ao seu lado no céu!
 O médico dos médicos está convidando você hoje para se tornar um  paciente dele, e receber esta salvação e constatar que o tratamento  que Ele oferece é exatamente o que você precisa para viver!
 Ele é o único caminho, a verdade e a vida. Ninguém pode ir até Deus a  não ser por Ele.
 Seu nome é JESUS.
 
A este Médico seja hoje o nosso aplauso e a nossa sincera gratidão!

ANTÔNIO DE CASTRO ALVES


Versão do Navio Negreiro em Francês


Le Navire Negrier
I
Pleine mer... Ivres d'espace
files rayons de lune folâtrent — blondes phalènes
Et les vagues les poursivent et se lassent
Comme une troupe d'enfants turbulents.




Pleine mer... Du fírmament
Les astres jaillissent en écume d'or...
Sur Ia mer scintillent les feux phosphorescents
— Constellations du liquide trésor...




Pleine mer... Deux infinis
Lei s'éfreignent dans un fol embrassement
Bleus, dorés, placides, sublimes...
Lequel est le ciel? Lequel l'océan?...




Pleine mer... Ouvrant ses voiles
A la chaude haleine des brises marines
Un voilier, un brick, court à la surface des eaux
Comme les hirondelles effleurent la vague.




D'oú vient-il? Où va-t'il? Des nefs errantes
Qui connait la route dans un tel espace?
Dans ce Sahara les coursiers soulèvent la poussière
Galopent, volent, mais ne laissent point de trace.




Heureux qui peut à cette heure
Sentir de ce tableau toule la majesté! ...
En bas — la mer... en haut — le firmemente..
Et dans la mer et dans le ciel — I'immensité!




Oh! Quelle douce harmonie m'apporte la brise!
Quelle suave musique s'élève au loin?
Mon Dieu! Qu'il est sublime le chant ardent
Qui vogue sur les vagues au hasard sans fin.


Hommos de mer! Ô rudes marins,
Brunis par le soleil des quatre mondes!
Enfants couvés par la tempête
Dans le berceau de ces mers profondes!


Attendez, attendez... laissez-moi boire
Cette sauvage et libre poésie...
L'orchestre — cest la mer, à la proue, qui rugit
Et le vent qui siffle dans les cordages


.................................................


Pourquoi fuis-tu ainsi, nef rapide?
Pourquoi fuis-tu le timide poète?
Oh! que ne puis-je suivre ton sillage
Qui dessine sur la mer — une folle comète!
Albatros! Albatros! aigle de l'océan,
Toi qui dors dans la gaze des nuages,
Réveille-toi! Léviathan de l'espace,
Albatros! Albatros! donne-moi tes ailes.


II


Qu'ímporte le berceau du nautonier
De qui il est fils, et quel est son foyer?
Il aime la cadence du vers
Que lui enseigne le viel océan!
Chantez! car la mort est divine!
Le brick glisse à la bouline
Comme un rapide dauphin.
Du haut du mât de misaine
Un pavillon, dans un geste d'adieu s'incline
Vers les vagues qui fuient au loin.
Les cantilènes de l'Espagnol
Languissantes d'amour,
Chantent les filles brunes,
Les Andalouses en ficur!
De l'Italie le fils indolent
Chante Venise exidormie,
— Terre d'amour et de trahison,
Ou dans le creux du golfe
Evoque les vers du Tasse
Près des laves du volcan!


L'Anglais — froid marin,...
Qui en mere en naissant s'est trouvé,
(Car l'AngIeterre est un navire,
Que Dieu a dans la Manche ancré),
Dur, entonne à la gloire de sa patrie,
Avec orgueil, l'hístoire
I)e Nelson et d'Aboukir.
Le Français — prédestiné —
Chante les louanges du passé
Et les lauriers de l'avenir!


Les marins hellènes
Nés de la vague ionienne
Beaux piratcs bruns
De la mer sillonnée par Ulysse,
Hommes que Phidias eut sculptés,
Chantent dans la nuit claire
Les vers qu'Homère a pleurés...
Marins de tous les rivages,
Vous savoz trouver dans les vagues
Les mélodies du ciel...


III


Descends de l'espace immense, ô aigle de l'océan!
Descends encore.. . plus encore.. . aucun regard humain,
Ne peut comme le tien plonger dans le brick rapide!
Mais que vois-je là... Quel tableau d'amertumes?
C'est un chant funèbre! Quelles figures! ...
Quelle scène infame et vile!... Mon Dij-.U!... Quelle horreur!




IV




C'était un songe dantesque... le pont
Tout baigné de sang
Qui rougit l'éclat des fànaux.
Un tintement de fers — le claquement du fouet —
Des légions d'hommes noirs comme —a nuit
Horribles, qui dansent...
Des femmes noires, tenant à leur sein
Des maigres enfants, dont les bouches noires
Sont arrosées du sang de leur mères!
D'aufres, jeunes, mais nues et effrayées
Dans ce tourbillon de spectres entrainées,
Dans une angoisse et une peine vaines!




Et l'orchestre se rit ironique, strident.
Et de la ronde fantastique, le serpent
Fait de folles spirales...
Si le vieillard halète, s'il glisse
On entend des cris. . . le fouet claque
Et la ronde s'affole.




Rivée aux maillons d'une seule chaine,
La foule affamée titube
Et pleure ef danse!
L'uji délire de rage, l'aufre perd le sens,
Un autre, hébété de douleur,
En chantant, rit et pleure!


Tandis que le capitaine ordonne la manoeuvre
Puis, regardant le ciel qui se déploie
Sur la mer si pur
Il dit entre les épaisses volutes de fumée:
"Hardi, matelots, frappez dur
Faites redoubler la danse.?




Et l’orchestro se rit, ironique, strident...
Et de la ronde fantastique le serpent
Fait de folles spirales...
Comme dans un songe dantesque les ombres volent,
Cris, soupirs, jurons, prières s'élèvent!
Et Satan est pris de rire!


V


Seigneur, Dieu des malheureux!
Ditos-moi, Vous, Seigneur!
Si c'est folie, ou si c'est vrai
Tant d'horreurs devant les cieux?.
Océan, pourquoi n'effaces-tu pas
Avec l'éponge de tes vagues
Cette tache de ton manteau?...
Xs-tres! Nuits! Tempêfes!
Roulez des immensités!
Thyphon, balayez les mers!
Qui sont ces malheureux
Qui ne rencontrent en vous,
Que le rire calme de la foule
Qu'excite la furie du bourreau?
Qui sont-ils? Si l'étoile se tait,
Si la vague oppressée glisse
Comme un complice qui fuit
Devant la nuit confuse...
Dis-le, to!, Muse sévère,
Muse féconde, audacieuse!...


Ce sont les fils du désert,
Oú la lumière épouse, Ia terre.
Oú vit à ciel ouvert
La tribu des hommes nus...
Ce sons les guerriers intrépides
Qui combattent dans la solitude,
Avec les tigres mouchetés
Hier, simples, forts, braves...
Aujourd'hui misérables esclaves,
Sans lumière, sans air, sans raison


Ce sont des femmes malheur uses
Comme Agar le fut aussi.
Qui, mourant de soif, epuisées
Viennent de loin... de três loin...
Portant d'un pas affaibli
Des enfants et des chaines aux bras,
Dans l'âme — des larmes et du fiel...
Comme Agar souffrant tellement
Qtt'elles ne peuvent même pas donner
Le laif de leurs pleurs à Ismael.
Là-bas, dans les sables infinis,
Du pays des palmeraies,
Elles sont nées — enfants jolies
Elles ont vécu — fillettes gracieuses...
Un joir passe la caravane,
Quand la vierge dans la cabane
Rêve dans les voiles de la nuit...
... Adieu, é cliaumière de la forêf,
... Adieu, palmeraies autour du puits! ...
... Adieu, amours... adieu! ...


Puis, la grève immense...
Puis, l'océan de poussière.
Puis à l'horizon sans borne
Des déserts... rion que des déserts...
Et la faím, la fatigue, la soif...
Hélas! combien de malheureux cèdent,
Et tombent pour ne plus se relever! ...
Une piace ost libre dans la chaine,
Mais le chacal sur l'arène
Trouve un corps à ronger.


Hier, la Sierra Léone,
La guerre, la chasse au lion,
Le sommeil à l'aventure
Sous les tentes de la nature!
Aujourd'hui... la cale sombre, profonde,
Infecte, étroite, immonde,
Ayant la peste pour jaguar...
Et le sommeil toujours coupé
Par l'agonie d'un moribond
Et la chute d'un corps dans la mer...


Hier, pleine liberté
La volonté pour loi.
Aujourd'hui... combie de méchanceté,
Pas même chaine les lie
— Lugubre serpent de fer —
Dans les noeuds dc l'esclavage.
Et se moquant de la mort,
La lugubre cohorte danse
Dérision... au son du fouet.


Seigneur, Dieu des malbeureux!
Dites-moi, vous, Seigneur,
Si je délire... ou si c'est vrai
Tant d’horreur devant les cieux?
Océan, pourquoi n'effaces-tu pas
Avec l'éponge de tes vagues
Cette tache de ton manteau?
Astres! Nuits! Tempêtes!
Roulez des immensités!
Typhon! Balayez les mers!


VI


Il existe un peuple, qui prête son drapeau
Pour couvrir tant d'infamie et de lâcheté! ...
Et qui le laisse se transformer dans cefte fête
En impur manteau de froide bacchante! ...
O Mon Dieu! mon Dieu! quel drapeau est-ce là,
Qui danse, impudent, au grand hunier?
Silence, ô Muse... pleure et pleure tant
Que le pavillon dans tes sanglots soit lavé! ...
Emblème vert et or de ma patrie
Que la brise du Brésil berce et caresse,
Étendard oú la lumière du soleil
A la divine espérance se marie...
Toi qui, après la guerre pour la liberfé,
Fus arboré à la lance des héros
Mieux out valu périr dans la mêlée,
Que de couvrir un peuple dans son tombeau! ...




Atroce fatalité qui écrase l'esprit!
Le brick immonde à présent efface
Le sillage que Colomb a ouvert dans les flots,
Comme un iris sur les fonds abyssaux!
Mais, c'est trop d'infamie! ... Des rivagts d'outre-tombe
Levez-vous, héros du Nouveau-Monde!
Andrade! arrache ce pavillon des airs!
Colomb! Ferme la porte de tes mers?


Tradutor: Van Der Haege

ANTÔNIO DE CASTRO ALVES


Versão do Navio Negreiro em Inglês

The Slave Ship
(Tragedy in the Sea)


We are on the high seas... Mad in space 
The moonlight plays — golden butterfly; 
And the waves run after it. . . tire 
Like a band of troubled infants. 
We are on the high seas... From the firmament 
The stars leap like spray of gold. . . 
The sea in turn lights phosphorescence, 
— Constellations of liquid treasure... 

 
We are on the high seas... Two infinites 
Strain there in a mad embrace 
Blue, golden, placid, sublime.. 
Which of the two is ocean? Which sky?... 

 
We are on the high seas.. . Opening the sails, 
To the warm breath of the marine breezes, 
Sailed brig run on the crests of the seas, 
As the swallows brush in the wave... 

 
Whence do you come? Wither do you go? Of the erring ships 
Who knows the course if the space is so great? 
On this Sahara the coursers raise dust, 
Gallop, soar, but leave no trace. 

 
Happy he who can, there, at fhis hour, 
Feel this panel's magesty!.. . 
Below — the sea... above — the firmament! ... 
And in the sea and in the sky — the immensity! 

 
Oh! what sweet harmony the breeze brings me! 
What soft music sounds far off! 
My God! how sublime an ardent song is 
Floating at random on the endless waves! 

 
Men of the sea! Oh rude mariners, 
Toasfed by the sun of the four worlds! 
Children whom the tempests warmed 
In the cradle of these profound abysses! 

 
Wait! ... wait! ... let me drink 
This savage, free poetry.. . 
Orchestra — is the sea, which roars by the prow 
And the wind, which whistles in the ropes. 

 
Why do you flee thus, swift barque? 
Why do you flee the fearless poet? 
Would that I could accompany the furrow 
You sow in the sea — mad comet! 

 
Albatroz! Albatroz! Eagle of the ocean, 
You who sleep in the gauze of the clouds, 
Shake your feathers, leviathan of space 
Albatroz! Albatroz! give me those wings. 


 
II
 

What does the sailor's cradle matter, 
Or where he is the son, where his home? 
He loves the cadence of the verse 
Which is faught him by the old sea! 
Sing! Death is divine! 
The brig slips on the bowline — Like a swift dolphin. 
Fast to the mizzen mast 
The nostalgic flag points 
To the waves it leaves behind. 
From the Spanish, chants 
Broken with languor, 
They recall the dusky maidens 
The Andalusians in flower! 
From Italy the indolent son 
Sings of sleeping Venice, 
— Land of love and treachery, 
Or from the gulf in its lap 
Recalls the verses of Tasso 
Close to the lava of the volcano. 

 
The Englishman — cold mariner 
Who from birth found himself at sea 
(Because England is a ship, 
Which God anchored in the Channel), 
Stern, he intoans his countryls glories 
Remembering, proudly, histories 
Of Nelson and of Aboukir. 
The Frenchman — predestined — 
Sings of the triumphs of the past 
And the laurels to come! 

 
The Hellenic sailors, 
Whom Ionian space created, 
Beautiful dark pirates 
From the sea that Ulysses cut, 
Men that Phydias seulped, 
Are singing in the clear night 
Verses that Homer moaned... 
Sailors from all lands, 
Know how to find in the waves 
The melodies of the skies!. . . 


 
III 
 

Descend from the immense space, oh eagle of the ocean, 
Descend more... even more.. . human glance cannot 
Like yours plunge into the flying brig! 
But what is it I see there... What picture of bitterness 
It’s funeral song! ... What tetric figures! ... 
What an infamous vile scene!... My God! my God! What horror! 


 
IV 
 

It was a dantesque dream.. . the deck 
Great lights redenning its brilliance, 
Bathing it in blood. 
Clang of irons. .. snap of whip ... 
Legions of men black as the night 
Horrible dancing... 

 
Black women, holding to their breasts 
Scrawny infants whose black mouths 
Are watered by the blood of their mothers: 
Others, young, but nude and frightened, 
In the whirlwind of specters drawn 
From anxiety and vane resentment! 

 
And the orchestra laughs, ironic, strident... 
And from the fantastic circle a serpent 
Spirals madly... 
If the old man cringes, slips to the ground, 
You hear shouts... the whip cracks. 
And they fligh more and more. 

 
Prisoned in the bars of a single jail 
The famished multitude shudders, 
Aud weeps and dances! 
One is delirious from rabies, another is going mad, 
Another, bruttish from martyrdom 
Sings, groans, and laughs! 

 
Meantime the captain commands the maneuver 
And after gazing at the sky which unfolds 
So pure over the sea, 
Cries out of the gloom of dense obscurity, 
"Shake out the whip, mariners! 
Make them dance, more!..." 

 
And the orquestra laughs ironic, strident... 
And from the fantastic circle a serpent 
Spirals madly... 
Like a dantesque dream the shadows fly! 
Shouts, ahs, curses, embodied prayers! 
And Satan laughs! ... 

 
V 

 
Lord God of the unfortunate! 
Tell me Lord God! 
If if is madness... or truth 
So much horror under the skies?!... 
Oh sea why do you not erase 
With the sponge of the waves, 
Your mantle, this blot?... 
Stars! Nights! Tempests! 
Roll down from the immensity! 
Sweep the seas, typhoon! 

 
Who are these unfortunates 
Who do not find in you, 
More than the calm laughter of the band 
Which excitcs the torturers to fury? 
Who are they? If the star hushes, 
If the oppressive space slides by 
Like a furtive accomplice, 
Before the confused night 
Say it severe Muse 
Free, audacious Muse! ... 

 
They are the sons of the desert, 
Where the land espouses the light 
Where in the open spaces lives 
A tribe of nude men. . . 
They are daring warriors 
Who with the, spotted tigers 
Combat in the solitude. 
Yesterday simple, strong, brave... 
Today miserable slaves, 
Lacking air, light, reason. 

 
They are disgraced women 
Like Agar was also, 
Who thirsty, weakened, 
Come from far far off... 
Bringiiig with tepid steps, 
Children and irons on their arms, 
In their souls — tears and gaul. . . 
Like Agar suffering so much 
That not even the milk of lament 
Have they to give Ismael. 

 
Off there on the limitless sands, 
From the palms of the country, 
They were born — beautiful children, 
They lived — gentle maidens.. . 
A caravan goes by one day 
When the virgin in the cabin 
Apprehensive from the veils of night 
... Good-bye mountain hut, 
... Good-bye palms of the fountain! 
... Good-bye, loves... good-bye! 

 
Afterwards, the extensive sands 
Afterwards, the ocean of dust. 
Afterwards, on the immense horizon 
Deserts... deserts only... 
And hunger, the tiredness, the thirst... 
Oh how many unfortunates give up, 
And fail to rise no more! ... 
A place in the chain vacates, 
But the jackal on the sand 
Finds a body to gnaw. 

 
Yesterday Sierra Leôa, 
The war, the chase, the lion, 
Sleep slept carelessly 
Under the tents of amplitude! 
Today the dark, deep hole 
Infected, cramped, loathsome 
Having the plague for a jaguar... 
And sleep always broken 
By death rattles 
And the thud of corpses into the sea. . . 

 
Yesterday full liberty, 
Will for power... 
Today... the peek of malice 
They are not even free to die... 
The same chain binds them 
— Lugubrious iron snake — 
In the threads of slavery. 
And so humming of death, 
The lugubrious cohort dances 
To the sound of the lash ... Humiliation!. . . 

 
Lord God of the unfortunate! 
Tell me, Lord God, 
Am I delirious... or is it truth 
So much horror under the skies?! ... 
Oh sea, why don't you crase 
With the sponge of the waves, 
Your mantle, this blot? 
Stars! nights! tempests! 
Roll down from the immensity 
Sweep the seas, typhoon! 
 

 
VI 
 

A people exists that lends its flag 
To cover so much infamy and cowardice!. 
Transforming it in that feast 
Into the impure mantle of a cold bacchante! ... 
My God! my God! but what flag is this, 
That impudent floats from the truck? 
Silence, muse... weep, weep so much 
That the standard may be washed, by your grief! ... 

 
Green-gold pendant of my land, 
That the breeze of Brazil caresses and unfurls 
Standard that in the light of the sun encloses 
Promises of divine hope... 
You, who in the liberty after war, 
Were hoisted by heroes on the lance, 
Rather that you had been torn in battle 
Than serve a people as a shrowd! ... 

 
Atrocious fatality which overwhelms the mind 
Extinguish this hour loathsome brig 
The furrow that Columbus opened in the waves, 
Like an iris in the depth of the seas! 
But this is too much infamy! ... From the ethereal regions 
Rise, heroes of the New World! 
Andrada! Rip that pendant from the air! 
Columbus! Close the portais of your seas!


Tradutor: DAVID BARNHART