sexta-feira, 13 de outubro de 2017

DA



Quando posso, ultrapasso fronteiras. Eu consigo, eu persisto. Eu sinto tanto e sempre e tudo. Procuro acreditar em mim, nos meus valores, na minha crença, nos meus costumes. E acaso não der certo, eu recomeço. Esqueço o que ficou: os planos, os sonhos, as dúvidas, a triste ilusão. Toda noite minha energia é renovada, minhas aflições são trancafiadas e jogadas num abismo sem fim. E rogo para que não me falte motivos para bendizer a vida. Recupero o fôlego e mergulho de novo, incansavelmente , sem medo de viver o próximo capítulo. O tempo é feito de pequenos desejos e vagarosas lembranças. Passei a ver o que tenho ao invés de admirar miragens.

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