quinta-feira, 2 de novembro de 2017
Ana Jácomo
Quem dera eu aprendesse a viver cada dia como se fosse o último.
O último pra esquecer tolices. O último para ignorar o que,
no fim das contas, não tem a menor importância.
O último para rir até o coração dançar.
O último para chorar toda dor que não transbordou e virou
nódoa no tecido da vida.
O último para deixar o coração aprontar todas as artes
que quiser. O último para ser útil em toda circunstância que me for possível.
O último para não deixar o tempo escoar inutilmente
entre os dedos das horas".
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário