sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Poema da Gratidâo


Senhor, muito obrigado...

Pelo ar que nos dás, pelo pão que nos deste, pela roupa que nos veste, pela alegria que possuímos, por tudo de que nos nutrimos... Muito obrigado pela beleza da paisagem, pelas aves que voam no céu de anil, pelas Tuas dádivas mil..

Muito obrigado, Senhor, pelos olhos que temos...Olhos que vêem o céu, que vêem a terra e o mar, que contemplam toda beleza...Olhos que se iluminam de amor ante o majestoso festival de cor da generosa Natureza! E os que perderam a visão? Deixa-me rogar por eles ao Teu nobre coração! Eu sei que depois desta vida, além da morte, voltarão a ver com alegria incontida...

Muito obrigado pelos ouvidos meus, pelos ouvidos que me foram dados por Deus. Obrigado, Senhor, porque posso escutar o Teu nome sublime e, assim, posso amar... Obrigado pelos ouvidos que registram a sinfonia da vida no trabalho, na dor, na lida... O gemido e o canto do vento nos galhos do olmeiro, as lágrimas doridas do mundo inteiro e a voz longínqua do cancioneiro...

E os que perderam a faculdade de escutar? Deixa-me por eles rogar. Sei que em Teu Reino voltarão a sonhar...

Obrigado, Senhor, pela minha voz, mas também pela voz que ama, pela voz que ajuda, pela voz que socorre, pela voz que ensina, pela voz que ilumina e pela voz que fala de amor, obrigado, Senhor!

Recordo-me, sofrendo, daqueles que perderam o dom de falar e o Teu nome não podem pronunciar. Os que vivem atormentados na afasia e não podem cantar nem de noite, nem de dia. Eu suplico por eles sabendo, porém, que mais tarde, no Teu reino voltarão a falar...

Obrigado, Senhor, por estas mãos que são minhas alavancas da ação, do progresso, da redenção... Agradeço pelas mãos que acenam adeuses, pelas mãos que fazem ternura, e que socorrem na amargura. Pelas mãos que acarinham, pelas mãos que elaboram as leis pelas mãos que cicatrizam feridas retificando as carnes sofridas balsamizando as dores de muitas vidas! Pelas mãos que trabalham o solo, que amparam o sofrimento e estancam lágrimas, pelas mãos que ajudam os que sofrem, os que padecem... Pelas mãos que trabalham nestes traços, como estrelas sublimes fulgindo em meus braços!

E pelos pés que me levam a marchar, ereto, firme a caminhar. Pés de renúncia que seguem humildes e nobres sem reclamar...E os que estão amputados, os aleijados, os feridos, os deformados, eu rogo por eles e posso afirmar que no Teu Reino, após a lida dolorosa da vida, hão de poder bailar e em transportes sublimes outros braços afagar... Sei que a Ti tudo é possível mesmo que ao mundo pareça impossível...

Obrigado, Senhor, pelo meu lar,o recanto de paz ou escola de amor, a mansão da glória... Obrigado, Senhor, pelo amor que eu tenho e pelo lar que é meu... Mas, se eu sequer nem um lar tiver ou teto amigo para me aconchegar nem outro abrigo para me confortar...

Se eu não possuir nada, senão as estradas e as estrelas do céu, como leito de repouso e o suave lençol, e ao meu lado ninguém existir, vivendo e chorando sozinho ao léu sem alguém para me consolar...

Direi ainda: Obrigado, Senhor porque Te amo e sei que me amas, porque me deste a vida jovial, alegre, por Teu amor favorecida... Obrigado, Senhor, porque nasci... Obrigado porque creio em Ti e porque me socorres com amor, hoje e sempre, obrigado, Senhor!

Livro: Sol de Esperança

Autor: Amélia Rodrigues
Psicografia de Divaldo Franco

Ana Carolina


Os verdadeiros amigos são como as estrelas no céu. Eles são mais claros nos tempos de escuridão


Quando Falar DA


Quando falar sobre a dor, deixe abertas as janelas da alma para compreender que o amor e a dor são tão parecidos que até os confundimos ao vê-los bem de pertinho. Quando falar sobre a paz, faça-o no rumor da guerra, e para ser ouvido na mais alta voz.

Quando falar sobre sonhos, acorde para vivê-los na melhor lucidez do seu dia. Quando falar de amizade, estenda a mão aos seus inimigos para que possa provar a si mesmo aquilo que gosta de dizer aos outros. Quando falar de fome, faça um minuto de jejum para lembrar daqueles que jejuam todos os dias, mesmo sem querer.

Quando falar de frio, abrace alguém.
Quando falar de calor, estenda a mão.
Quando estender a mão, mantenha o braço erguido para que perdure.
Quando falar de felicidade, acredite nela.
Quando falar de fé, cerre os olhos para encontrar a razão daquilo em que crê.
Quando falar de Deus, faça-o pelo silêncio do seu testemunho. Quando falar de si mesmo, aprenda a calar, para entender o amor, a dor, a paz, os sonhos.

Chico Xavier


"Nós seres humanos, estamos na natureza para auxiliar o progresso dos animais, na mesma proporção que os anjos estão para nos auxiliar. Portanto quem chuta ou maltrata um animal é alguém que não aprendeu a amar" 

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

A mariposa e a estrela


Conta a lenda que uma jovem mariposa de corpo frágil e alma sensível voava ao sabor do vento certa tarde, quando viu uma estrela muito brilhante e se apaixonou.

Voltou imediatamente para casa, louca para contar à mãe que havia descoberto o que era o amor, mas a mãe lhe disse friamente: que bobagem! As estrelas não foram feitas para que as mariposas possam voar em torno delas. Procure um poste ou um abajur e se apaixone por algo assim; para isso nós fomos criadas.

Decepcionada, a mariposa resolveu simplesmente ignorar o comentário da mãe e permitiu-se ficar de novo alegre com a sua descoberta e pensava: que maravilha poder sonhar!

Na noite seguinte, a estrela continuava no mesmo lugar, e ela decidiu que iria subir até o céu, voar em torno daquela luz radiante e demonstrar seu amor. Foi muito difícil ir além da altura com a qual estava acostumada, mas conseguiu subir alguns metros acima do seu vôo normal. Entendeu que, se cada dia progredisse um pouquinho, iria terminar chegando à estrela, então armou-se de paciência e começou a tentar vencer a distância que a separava de seu amor.

Esperava com ansiedade que a noite descesse e, quando via os primeiros raios da estrela, batia ansiosamente suas asas em direção ao firmamento.

Sua mãe ficava cada vez mais furiosa e dizia: estou muito decepcionada com a minha filha. Todas as suas irmãs e primas já têm lindas queimaduras nas asas, provocadas por lâmpadas! Você devia deixar de lado esses sonhos inúteis e arranjar um amor que possa atingir.

A jovem mariposa, irritada porque ninguém respeitava o que sentia, resolveu sair de casa. Mas, no fundo, como, aliás, sempre acontece, ficou marcada pelas palavras da mãe e achou que ela tinha razão.

Por algum tempo, tentou esquecer a estrela, mas seu coração não conseguia esquecer a estrela e, depois de ver que a vida sem o seu verdadeiro amor não tinha sentido, resolveu retomar sua caminhada em direção ao céu.

Noite após noite, tentava voar o mais alto possível, mas, quando a manhã chegava, estava com o corpo gelado e a alma mergulhada na tristeza. Entretanto, à medida que ia ficando mais velha, passou a prestar atenção a tudo que via à sua volta.

Lá do alto podia enxergar as cidades cheias de luzes, onde provavelmente suas primas e irmãs já tinham encontrado um amor, mas, ao ver as montanhas, os oceanos e as nuvens que mudavam de forma a cada minuto, a mariposa começou a amar cada vez mais sua estrela, porque era ela quem a empurrava para ver um mundo tão rico e tão lindo.

Muito tempo depois resolveu voltar à sua casa e aí soube pelos vizinhos que sua mãe, suas irmãs e primas tinham morrido queimadas nas lâmpadas e nas chamas das velas, destruídas pelo amor que julgavam fácil.

A mariposa, embora jamais tenha conseguido chegar à sua estrela, viveu muitos anos ainda, descobrindo que, às vezes, os amores difíceis e impossíveis trazem muito mais alegrias e benefícios que aqueles amores fáceis e que estão ao alcance de nossas mãos.

Com esta lenda aprendemos duas coisas: valorizar o amor e lutar pelos nossos sonhos, porque sabemos que é a realização deles que nos faz feliz e lembremos:

O mundo está nas mãos daqueles que têm coragem de sonhar, e correr o risco de viver seus sonhos. 

Esqueça DA



Esqueça os dias quando forem cinzentos, mas
lembre-se do brilho do Sol.
Esqueça as horas quando foi derrotado, mas
lembre-se das vitórias que teve.
Esqueça todos os erros que você não pode mudar mais, mas
lembre-se das lições que aprendeu.
Esqueça as tristezas que você poderá encontrar, mas
lembre-se das vezes que sua sorte mudou.
Esqueça os dias que você ficou só, mas
lembre-se dos amigos que teve.
Esqueça os planos que pareciam não dar certo, MAS
NUNCA ESQUEÇA DE SONHAR.

Julgamento

Havia numa aldeia um velho muito pobre que possuía um lindo cavalo branco. Numa manha ele descobriu que o cavalo não estava na cocheira. Os amigos disseram ao velho:
- Mas que tristeza, seu cavalo foi roubado!
E o velho respondeu:
- Calma, não cheguem a tanto. Simplesmente digam que o cavalo não está mais na cocheira. O resto é julgamento de vocês.
As pessoas riram do velho. Quinze dias depois, de repente, o cavalo voltou. Ele havia fugido para a floresta. E não apenas isso: ele trouxera uma dúzia de cavalos selvagens consigo. Novamente as pessoas se reuniram e disseram:
- Velho você tinha razão. Não era mesmo uma tristeza, e sim uma benção.
E o velho disse:
- Vocês estão se precipitando de novo. Quem pode dizer se é uma benção ou não? Apenas digam que o cavalo está de volta.
O velho tinha um único filho que começou a treinar os cavalos selvagens. Apenas uma semana mais tarde, ele caiu de um dos cavalos e fraturou as pernas. As pessoas se reuniram e, mais uma vez, se puseram a julgar:
- E não é que você tinha razão, velho? Foi uma tristeza seu único filho perder o uso das duas pernas.  
E o velho disse:
- Mas vocês estão obcecados por julgamentos hein? Não se adiantem tanto. Digam apenas que meu filho fraturou as pernas. Ninguém sabe ainda se isso é uma tristeza ou uma benção.
Aconteceu que, depois de algumas semanas, o país entrou em guerra e todos os jovens da aldeia foram obrigados a se alistar menos o filho do velho.

Quem é obcecado por julgar, cai sempre na armadilha de basear seu julgamento em pequenos fragmentos de informação, o que o levará a conclusões precipitadas.  Nunca encerre uma questão de forma definitiva, pois quando um caminho termina outro começa, quando uma porta se fecha outra se abre. Assim é o curso da vida.

Ainda Carlos Saad


Não digamos "não", nem "nunca mais"...
não digamos "sempre" ou "jamais"...
digamos, simplesmente: "ainda"!...
Ainda nos veremos um dia...
Ainda nos encontraremos na estrada da vida...
Ainda encontraremos a pousada,
o afeto almejado, a guarida...
Ainda haverá tempo de amar,
sem medo, totalmente... infinitamente...
sem ter medo de pedir, de implorar, ou chorar...
Ainda haverá tempo,
para ser feliz novamente...
Ainda haverá tristeza,
ainda haverá saudade,
ainda haverá primavera,
o sonho, a quimera...
Ainda haverá alegria,
apesar das cicatrizes...
Ainda haverá esperança,
porque a vida ainda é criança...
e amanhã será outro dia!... 

A sabedoria do silêncio interno


O palavreado constante de nossa mente e de nossa boca esgota o Chi (energia criadora) e nos debilita consideravelmente.

Fale simplesmente quando for necessário. 
Pense no que vai dizer antes de abrir a boca. 
Seja breve e preciso, já que cada vez que deixa sair a palavra pela boca, deixa sair, ao mesmo tempo, parte da sua vitalidade.

Desenvolva a arte de falar sem perder a energia.

Nunca faça promessas que não possa cumprir. Não se queixe e não utilize em seu vocabulário palavras que projetem imagens negativas, porque isto produzirá ao teu redor tudo o que criou com suas palavras carregadas da energia criadora.

Se não tem nada de bom, verdadeiro e útil a dizer, é melhor se calar e não dizer nada.

Aprenda a ser como um espelho: observe e reflita a energia.

O próprio Universo é o melhor exemplo de um espelho que a natureza nos deu, porque ele aceita, sem condições, nossos pensamentos, nossas emoções, nossas palavras, nossas ações, e nos envia o reflexo de nossa própria energia através das diferentes circunstâncias que se apresentam em nossas vidas.

Se você se identifica com o fracasso, terá fracasso. 
Se você se identifica com o êxito, terá êxito. 
Assim podemos observar que as circunstâncias que vivemos são, simplesmente, manifestações externas do conteúdo de nossa conversa interna.

Aprende a ser como o Universo, escutando e refletindo a energia sem emoções densas e sem prejuízos. Porque sendo como um espelho sem emoções, aprendemos a falar de outra maneira.

Com o poder mental tranquilo e em silêncio, sem lhe dar oportunidade de se impor com suas opiniões pessoais e evitando que tenha reações emocionais excessivas, simplesmente permite uma comunicação sincera e fluida.

Não se dê muita importância. Seja humilde, porque quanto mais se mostrar superior, inteligente e prepotente, mais se tornará prisioneiro de sua própria imagem, e viverá num mundo de tensões e ilusões.

Seja discreto, preserve a sua vida íntima.
Desta maneira você se libera da opinião dos outros e terá uma vida tranquila e benevolente.
Não entre em competição com os demais; torne-se como a terra que nos nutre, que nos dá o necessário.

Ajude os outros perceberem suas qualidades, suas virtudes e a brilhar. O espírito competitivo faz com que o ego cresça, nos separa e cria conflitos, inevitavelmente.

Tenha confiança em si mesmo, preserve sua paz interna evitando entrar em provocações e nas trapaças dos outros.

Não se comprometa facilmente. Se agir de maneira precipitada, sem ter consciência profunda da situação, vai acabar criando complicações.

As pessoas não têm confiança naqueles que dizem “sim” muito facilmente porque sabem que esse famoso “sim” não é sólido e lhe falta valor.

Tome um momento de silêncio interno para considerar tudo que se apresenta a ti, e só então tome uma decisão. Assim desenvolverás a confiança em ti mesmo e a sabedoria.

Se realmente há algo que não sabe, ou não tenha a resposta a uma pergunta que tenham feito, aceite o fato. 

O fato de não saber é muito incômodo para o ego porque ele gosta de saber tudo, sempre ter razão e sempre dar sua opinião muito pessoal. Na realidade, o ego nada sabe, simplesmente faz acreditar que sabe.

Evite o hábito de julgar e criticar as pessoas. 
Cada vez que você julga alguém, a única coisa que faz é expressar sua opinião pessoal, e isso é uma perda de energia, é puro barulho.
Julgar, é uma maneira de esconder suas próprias fraquezas. O sábio a tudo tolera, sem dizer uma palavra.

Recorde que tudo que te incomoda nos outros é uma projeção de tudo que não venceu em si mesmo.

Deixe que cada um resolva seus problemas e concentre sua energia em sua própria vida.

Ocupe-se de si mesmo, não se defenda.
Quando você tenta se defender, na realidade está dando demasiada importância às palavras dos outros, dando mais força à agressão deles. Se aceitar não se defender estará mostrando que as opiniões dos demais não te afetam, que são simplesmente opiniões, e que não necessita convencer aos outros para ser feliz.

Teu silêncio interno o torna impassível. 
Faça uso regular do silêncio para educar teu ego que tem o mal costume de falar o tempo todo. Pratique a arte do não falar. 
Tome um dia da semana para abster-se de falar.
Ou, pelo menos, algumas horas no dia, segundo permitir a sua organização pessoal.

Progressivamente irá desenvolver a arte de falar sem falar, e sua verdadeira natureza interna substituirá sua personalidade artificial, deixando aparecer a luz do seu coração e o poder da sabedoria do silêncio.

Graças a esssa força atrairá para si tudo que necessita para sua própria realização e completa liberação.

Porém, tem que ter cuidado para que o ego não se infiltre. 
O poder permanece quando o ego se mantém tranquilo e em silêncio. 
Se teu ego se impõe e abusa desse poder, o mesmo poder se converterá em um veneno, e todo seu ser se envenenará rapidamente.

Fique em silêncio, cultive seu próprio poder interno. 
Assim pois, silencie.
Respeite a vida dos demais e de tudo que existe no mundo.
Não force, manipule ou controle o próximo.
Converta-se em seu próprio Mestre e deixe os demais serem o que são, ou o que têm a capacidade de ser.
Dizendo em outras palavras, viva seguindo a vida sagrada do TAO.

Texto Taoísta.

O que faz o medo DA



Numa terra em guerra, havia um rei que causava espanto.
Sempre que fazia prisioneiros, não os matava:
levava-os a uma sala onde havia um grupo de arqueiros de
um lado e uma imensa porta de ferro do outro, sobre a qual
viam-se gravadas figuras de caveiras cobertas por sangue.
Nesta sala ele os fazia enfileirar-se em círculo
e dizia-lhes, então:
Vocês podem escolher entre morrerem flechados por meus
arqueiros ou passarem por aquela porta e por mim serem
lá trancados".
Todos escolhiam serem mortos pelos arqueiros.
Ao terminar a guerra, um soldado que por muito tempo
servira ao rei dirigiu-se ao soberano:
-Senhor, posso lhe fazer uma pergunta?
-Diga, soldado.
-O que havia por detrás da assustadora porta?
-Vá e veja você mesmo.
O soldado, então, abre vagarosamente a porta e,
à medida em que o faz, raios de sol vão adentrando e
clareando o ambiente...
E, finalmente, ele descobre, surpreso, que...
...a porta se abria sobre um caminho que conduzia
à LIBERDADE !!!
O soldado, admirado, apenas olha seu rei, que diz:
- Eu dava a eles a escolha, mas preferiram morrer a
arriscar-se a abrir esta porta.
Quantas portas deixamos de abrir pelo medo de arriscar?
Quantas vezes perdemos a liberdade e morremos por dentro,
apenas por sentirmos medo de abrir a porta de nossos sonhos?
Pense nisso!
Sem medo de abrir novas portas !!!

Antiga Benção Celta

Que o caminho venha ao teu encontro.
Que o vento sempre sopre às tuas costas 
e a chuva caia suave sobre teus campos.

E até que voltemos a nos encontrar,
que Deus te sustente suavemente na palma de sua mão. 

Que vivas todo o tempo que quiseres
e que sempre possas viver plenamente.

Lembra sempre de esquecer as coisas que te entristeceram,
porém nunca esqueças de lembrar aquelas que te alegraram.

Lembra sempre de esquecer os amigos que se revelaram falsos, 
porém nunca esqueças de lembrar aqueles que permaneceram fiéis

Lembra sempre de esquecer os problemas que já passaram,
porém nunca esqueças de lembrar as bênçãos de cada dia. 

Que o dia mais triste de teu futuro 
não seja pior que o dia mais feliz de teu passado.

Que o teto nunca caia sobre ti
e que os amigos reunidos debaixo dele nunca partam.

Que sempre tenhas palavras cálidas em um anoitecer frio, 
uma lua cheia em uma noite escura,
e que o caminho sempre se abra à tua porta

Que vivas cem anos, com um ano extra para arrepender-te.

Que o Senhor te guarde em sua mão, e não aperte muito seus dedos.

Que teus vizinhos te respeitem, os problemas te abandonem,
os anjos te protejam, e o céu te acolha.
E que a sorte das colinas Celtas te abrace. 

Que as bênçãos de São Patrício te contemplem.

Que teus bolsos estejam pesados e teu coração leve.

Que a boa sorte te persiga, e a cada dia e 
cada noite tenhas muros contra o vento,
um teto para a chuva, bebidas junto ao fogo,
risadas que consolem aqueles a quem amas,
e que teu coração se preencha com tudo o que desejas.

Que Deus esteja contigo e te abençoe,
que vejas os filhos de teus filhos,
que o infortúnio te seja breve e te deixe rico de bênçãos.

Que não conheças nada além da felicidade, deste dia em diante.
Que Deus te conceda muitos anos de vida;
com certeza Ele sabe que a terra não tem anjos suficientes…
...e assim seja a cada ano, para sempre!

Buda


"Guardar raiva é como segurar um carvão em brasa com a intenção de atirá-lo em alguém; é você que se queima."




A lei da mente é implacável.
O que você pensa, você cria;
O que você sente, você atrai;
O que você acredita
Torna-se Realidade.


“Bem-aventurados aqueles que sabem e cuja sabedoria está isenta de enganos e superstições.

Bem-aventurados aqueles que transmitem o que sabem de forma amável, sincera e verdadeira.

Bem-aventurados aqueles cuja conduta é pacífica, honesta e pura.

Bem-aventurados aqueles que ganham a vida sem prejudicar ou por em perigo a vida de qualquer ser vivo.

Bem-aventurados os pacíficos, que se despem da má vontade, orgulho e jactância, e em seu lugar situam o amor, a piedade e a compaixão.

Bem-aventurados aqueles que dirigem seus melhores esforços no sentido da auto-educação e da auto-disciplina.

Bem-aventurados sem limites aqueles que, por estes meios, se encontram livres das limitações do egoísmo.

E, finalmente, bem-aventurados aqueles que desfrutam prazer na contemplação do que é profundo e realmente verdadeiro neste mundo e na nossa vida nele.”

O advogado e o cliente DA


 Um réu estava sendo julgado por assassinato na Inglaterra.

Havia fortes evidências sobre a sua culpa, mas o cadáver não aparecera.

Quase no final da sua sustentação oral, o advogado, temeroso de que seu cliente fosse condenado, recorreu a um truque:

– Senhoras e senhores do júri, eu tenho uma surpresa para todos vocês - disse o advogado, olhando para o seu relógio. – Dentro de um minuto, a pessoa presumivelmente assassinada neste caso, entrará neste tribunal.

E olhou para a porta.

Os jurados, surpresos, também ansiosos, ficaram olhando para a porta.

Um minuto passou. Nada aconteceu. O advogado, então, completou:

– Realmente, eu falei e todos vocês olharam com expectativa. Portanto, ficou claro que vocês têm dúvida, neste caso, se alguém realmente foi morto. Por isso, insisto para que vocês considerem o meu cliente inocente.

Os jurados, visivelmente surpresos, retiraram-se para a decisão final.

Alguns minutos depois, o júri voltou e pronunciou o veredicto:

– Culpado!

– Mas como? - perguntou o advogado. – Vocês estavam em dúvida, eu vi todos vocês olharem fixamente para a porta!

E o juiz esclareceu:

– Sim, todos nós olhamos para a porta. Exceto o seu cliente...


A solução está ao nosso redor DA




Um homem muito rico comprou um terno caríssimo. No primeiro dia em que o vestiu notou uma linha que pendia na lateral da calça. Sua empregada, sempre solícita, disse que rapidamente daria um jeito.

Ele retrucou:

– Você sabe quanto custa uma calça dessas?

A empregada afastou-se, desgostosa, e ele decidiu que iria até a empresa responsável pela confecção do terno.

Chegando à empresa, falou com a recepcionista que logo o encaminhou ao gerente. Após cerca de 10 minutos, o gerente, muito simpático e educado, disse-lhe:

– Meu amigo, não há ninguém melhor que a Dona Maria, da oficina de costura, para ajudá-lo. Vá até lá que ela tem a solução!

O homem seguiu até a oficina. Já na porta, a costureira que estava no corredor, vendo aquela linha pendurada, correu, enlaçou-a e puxou suavemente, eliminando o "grave defeito" da calça do terno. Ele, assustado, começou a vistoriar a calça de um lado para o outro e viu que estava em perfeita condições.

A costureira explicou:

– Sabe, moço, isso se chama limpeza de costura. Às vezes, ficam linhas dependuradas que o controle de qualidade não vê. Seu problema era simples e poderia ter sido solucionado pela sua empregada.

O homem, envergonhado, entendeu que, por vezes, pagamos caro por um trabalho profissional por não confiarmos na capacidade daqueles que estão dia a dia ao nosso redor.

Correr Riscos Sêneca



Rir é correr o risco de parecer tolo.
Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Estender a mão é correr o risco de se envolver.

Expor seus sentimentos é correr o risco de mostrar seu verdadeiro eu.
Defender seus sonhos e ideias diante da multidão é correr o risco de perder as pessoas.

Amar é correr o risco de não ser correspondido.
Viver é correr o risco de morrer.
Confiar é correr o risco de se decepcionar.
Tentar é correr o risco de fracassar.

Mas os riscos devem ser corridos, porque o maior perigo é não arriscar nada.
Há pessoas que não correm nenhum risco, não fazem nada, não têm nada e não são nada.
Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas elas não conseguem nada,
não sentem nada, não mudam, não crescem, não amam, não vivem.

Acorrentadas por suas atitudes, elas viram escravas, privam-se de sua liberdade.

Somente a pessoa que corre riscos é livre!



Últimos desejos de Alexandre, o Grande DA



Conta-se que antes de morrer, Alexandre chamou seu mais fiel general e lhe deu as seguintes ordens que deveriam ser cumpridas quando morresse:

1ª: Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos melhores médicos da época;
2ª: Que fossem espalhados pelo caminho até seu túmulo todos os seus tesouros conquistados (prata, ouro e pedras preciosas);
3ª: Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos.

O general, admirado com estes desejos insólitos, perguntou a Alexandre quais as razões destes pedidos e ele explicou:

1º: Quero que os mais eminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles não têm poder de cura perante a morte;
2º: Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;
3º: Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos.

Coraçóes Distantes




Um dia, Meher Baba perguntou aos seus discípulos:

– Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?

Os homens pensaram por alguns momentos...

– Porque perdemos a calma, disse um deles. Por isso, gritamos.

– Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao teu lado? - questionou Baba. Não é possível falar-lhe em voz baixa? Por que gritas a uma pessoa quando estas aborrecido?

Os homens deram algumas respostas, mas nenhuma delas satisfazia ao Baba. Finalmente, ele explicou:

– Quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito. Para cobrir esta distância precisam gritar para poder escutar-se. Quanto mais aborrecidas estejam, mais forte terão que gritar para escutar-se um ao outro através desta grande distância.

Em seguida, Baba perguntou:

– O que sucede quando duas pessoas se enamoram? Elas não gritam, mas sim, se falam suavemente, por quê? Porque seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena.

Baba continuou:

– Quando se enamoram acontece mais alguma coisa? Não falam, somente sussurram e ficam mais perto ainda de seu amor. Finalmente, não necessitam sequer sussurrar, somente se olham e isto é tudo. Assim é quando duas pessoas que se amam estão próximas.

E concluiu, dizendo:

– Quando discutirem, não permitam que seus corações se afastem. Não digam palavras que os distanciem mais. Chegará um dia em que a distância será tamanha que não mais encontrarão o caminho de volta.



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O Amor é um Jardim Da


Um esposo foi visitar um sábio conselheiro e disse-lhe que já não amava sua esposa e que pensava em separar-se. O sábio escutou-o, olhou-o nos olhos e disse-lhe apenas uma palavra:

– Ame-a - e logo se calou.

– Mas já não sinto nada por ela!Amor 

– Ame-a - disse-lhe novamente o sábio.

E diante do desconcerto do senhor, depois de um breve silêncio, disse-lhe o seguinte:

– Amar é uma decisão, não um sentimento. Amar é dedicação e entrega. Amar é um verbo e o fruto dessa ação é o amor. O amor é um exercício de jardinagem: arranque o que faz mal, prepare o terreno, semeie, seja paciente, regue e cuide. Esteja preparado porque haverá pragas, secas ou excessos de chuvas, mas nem por isso abandone o seu jardim. Ame seu par, ou seja, aceite-o, valorize-o, respeite-o, dê-lhe afeto e ternura, admire-o e compreenda-o. Isso é tudo. Ame!

A inteligência sem amor, te faz perverso. 
A justiça sem amor, te faz implacável. 
A diplomacia sem amor, te faz hipócrita. 
O êxito sem amor, te faz arrogante. 
A riqueza sem amor, te faz avaro. 
A docilidade sem amor te faz servil. 
A pobreza sem amor, te faz orgulhoso. 
A beleza sem amor, te faz ridículo. 
A autoridade sem amor, te faz tirano. 
O trabalho sem amor, te faz escravo. 
A simplicidade sem amor, te deprecia. 
A oração sem amor, te faz introvertido. 
A lei sem amor, te escraviza. 
A política sem amor, te deixa egoísta. 
A fé sem amor te torna fanático. 
A cruz sem amor se converte em tortura. 
A vida sem amor... não tem sentido.