sexta-feira, 20 de julho de 2012

Você conhece o Luís?


Luís é o tipo de cara que você  gostaria de conhecer.  
Ele estava sempre de bom humor e sempre tinha algo  de 
positivo para dizer".  
Se alguém lhe perguntasse como ele estava, a  resposta 
seria 
logo: 
"Ah.. Se melhorar, estraga".    

Ele era um gerente especial em um restaurante, pois  seus 
garçons o seguiam de restaurante em restaurante apenas pelas 
suas atitudes. 
Ele era um motivador nato. Se um colaborador estava tendo um 
dia 
ruim, Luis  estava sempre dizendo como ver o lado positivo 
da 
situação.   
Fiquei tão curioso com seu estilo de vida que um dia  lhe 
perguntei:   
"Você não pode ser uma pessoa positiva todo o tempo".   

 "Como faz isso" ? Ele me respondeu:"A cada manhã, ao 
acordar, 
digo para mim mesmo":   

"Luis, você tem duas escolhas hoje: Pode ficar de bom humor 
ou 
de mau humor.   
Eu escolho ficar de bom humor".  
Cada vez que algo ruim acontece, posso escolher  bancar a 
vítima 
ou aprender alguma coisa com o ocorrido.   

Eu escolho aprender algo. Toda vez que alguém reclamar,
posso 
escolher aceitar  a reclamação ou mostrar o lado positivo da 
vida.   

Certo, mas não é fácil - argumentei.   
 
 É fácil sim, disse-me Luis.   A vida é feita de escolhas. 
Quando você examina a fundo, toda situação sempre  oferece 
escolha.   Você escolhe como reagir às situações.   
Você escolhe como as pessoas afetarão o seu  humor.  
É sua a escolha de como viver sua vida.   
 
Eu pensei sobre o que o Luis disse e sempre lembrava  dele 
quando fazia  uma escolha.  

Anos mais tarde, soube que Luis um dia cometera um  erro,
deixando a porta de serviço aberta pela manhã. Foi rendido 
por 
assaltantes.   

Dominado, e enquanto tentava abrir o cofre, sua mão 
tremendo 
pelo nervosismo, desfez a combinação do segredo. Os ladrões 
entraram em pânico e atiraram nele.   

Por sorte foi encontrado a tempo de ser socorrido e  levado 
para 
um hospital..     
Depois de 18 horas de cirurgia e semanas de  tratamento 
intensivo, teve alta ainda com fragmentos de balas alojadas 
em 
seu corpo.  
 
Encontrei Luis mais ou menos por acaso. 
Quando lhe perguntei como estava, respondeu: "Se melhorar, 
estraga".    

Contou-me o que havia acontecido perguntando: "Quer ver 
minhas 
cicatrizes"?  
Recusei ver seus ferimentos,  mas  perguntei-lhe o que havia 
passado em sua mente na ocasião do  assalto.  
A primeira coisa que pensei foi que deveria ter  trancado a 
porta de trás, respondeu.   

Então, deitado no chão, ensangüentado, lembrei  que tinha 
duas 
escolhas:   
"Poderia viver ou morrer"."Escolhi viver"!  

Você não estava com medo? Perguntei.     

"Os para-médicos foram ótimos".  

" Eles me diziam que tudo ia dar certo e  que ia ficar bom".
   
"Mas quando entrei na sala de emergência e vi a  expressão 
dos 
médicos e enfermeiras, fiquei apavorado".  
Em seus lábios eu lia: "Esse aí já era"      

Decidi então que tinha que fazer algo. O que fez ?
Perguntei.  

Bem.. Havia uma enfermeira que fazia muitas  
perguntas.Perguntou-me se eu era alérgico a alguma coisa.   
  Eu respondi: "sim".Todos pararam para ouvir a minha 
resposta.   

Tomei fôlego e gritei; "Sou alérgico a balas"!   

Entre risadas lhes disse:  "Eu estou escolhendo viver, 
operem-me 
como um  ser vivo, não como um morto".     
Luis sobreviveu graças à persistência dos médicos...  mas 
sua 
atitude é que os fez agir dessa maneira.  

E com isso, aprendi que todos os dias, não importa  como 
eles 
sejam, temos sempre a opção de viver plenamente.   

Afinal de contas,"ATITUDE É TUDO". Desconheço a Autoria

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